Dia do Jornalista: coragem, ética e a busca pela verdade

 Texto: Bruna Einecke, Jessica Hemsing e Simony Grave

 

   De forma tradicional o jornalismo representa e divulga acontecimentos, além de comentar, analisar e opinar. Apresenta-se como uma instituição necessária para a prevalência de uma sociedade democrática. Esse papel pressupõe um julgamento da sociedade que se baseia na credibilidade, reputação e honorabilidade de quem faz o jornalismo, o que nos últimos anos tem enfrentado modificações diante da ascensão das mídias digitais.

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   Com o desenvolvimento da internet, um campo que já é indissociável da comunicação. Os aprimoramentos das técnicas jornalísticas estão diretamente relacionadas às mídias digitais. A globalização possibilitou a liberdade de todos expressarem suas opiniões de forma desordenada. Porém o papel do jornalista é um norte à informação mais fidedigna. E com a  deslegitimação do diploma de jornalista, desde 2009, possibilitando que qualquer que possa exercer a profissão no esfera privada, esse posicionamento, converge entre prática e teorias dando lugar da experiência em vez da especialização

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    A profissionalização do jornalismo, possibilitaria um estudo e análise da relevância da notícia, devendo ter embasamento para redigir textos menos tendenciosos, seguindo o código de ética, o que é muitas vezes é violado com um falso discurso de liberdade de expressão, adequando ao código penal sem violar o direito do outro.Em um sistema democrático, o papel institucional do jornalismo é fundamental para manutenção do papel social. Quando, um governo ascende seu autoritarismo, os meio de comunicação são os principais que sofrem com o controle e a repressão.

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   O dia 07 de abril se tornou a data do jornalismo, pela repressão ao médico e jornalista, Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830. Badaró que era um famoso oposicionista de Dom Pedro I e proprietário do jornal Observatório Constitucional, que era constantemente censurado pelo monarca. A data, no entanto, só foi criada em 1931, mais de um século depois da morte de Badaró. Foi instituída pela AIB, a Associação Brasileira de Imprensa, porque além de marcar a data da renúncia de Dom Pedro I, é também a data de criação da ABI.

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    No dia 09 de abril ocorreu, no campus da UFSM em Frederico Westphalen, o evento de comemoração do Dia do Jornalista. O evento foi uma parceria entre o Diretório Acadêmico da Comunicação Tropicália e a Coordenadoria do Curso de Jornalismo e contou com a participação da coordenadora da comunicação da UFSM campus Santa Maria, Solange Prediger, a diretora da Agência de Notícias da universidade, Mariana Henriques, o assessor de imprensa da UFSM campus Santa Maria, João Ricardo Gazzaneo e o jornalista dos veículos de comunicação da universidade, Pedro Pereira.

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